Presidente do Sindeprof diz que Executivo fez ´joguete´ com servidores municipais para não pagar auxílio-fardamento
Auxílio-Fardamento deveria ter sido pago na folha do mês de junho pela Semad
O presidente do Sindeprof, Felisberto Leal, teceu duras críticas ao Município, no episódio que culminou com o veto ao pagamento do auxílio-fardamento, em pecúnia, a os agentes comunitários de saúde, e agentes de combate a endemias do Município.
O pagamento estava previsto para a folha de junho de 2020 e foi acertado durante várias reuniões com a presença do Sindeprof, servidores, e secretários municipais, realizadas no Gabinete. O auxílio seria pago com dinheiro do Ministério da Saúde e iria beneficiar mais de seiscentos servidores.
Segundo Felisberto, na hora ´H´, a Secretaria Municipal de Administração lembrou de fazer consulta à Procuradoria Geral do Município que vetou o pagamento, alegando que a Lei Complementar 602/2016, que criou o auxílio, era inconstitucional (vício de iniciativa) e o período eleitoral.
”Ninguém quis assumir a responsabilidade pelo pagamento dos servidores municipais, essa é que é a verdade, e utilizaram a Procuradoria como escudo. A Semad teve todo esse tempo para consultar a Procuradoria e não o fez, frustrando centenas de servidores que aguardavam o pagamento do auxílio”, disse Felisberto.
Felisberto Leal considerou a atitude do Executivo como decepcionante, pois, as secretarias fizeram joguete com o servidor, pois ganharam tempo para a chegada do período eleitoral e usar essa questão da legislação como desculpa para o não pagamento do auxílio.