Diante do anúncio de aumento da tarifa de energia elétrica para alta e baixa tensão, a presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Porto Velho (Sidneprof) Ellis Regina, repudia veementemente o  reajuste de 25,34% da  tarifa de energia elétrica autorizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) em 11/12/18 que entrou em vigor nesta quinta-feira (13), em todo o Estado de Rondônia.

Os consumidores residenciais de Baixa Tensão terão aumento de 24,75%; já os consumidores de Alta Tensão terão reajuste de 27,12%. Os valores superam o IPCA (significa Índice de Preços ao Consumidor e é medido mês a mês pelo IBGE. Ele é medido como um reflexo do custo de vida de famílias que possuem renda entre 1 e 40 salários mínimos, com base em 9 regiões metropolitanas do país) que em novembro registrou um acumulado de 4,05% ao ano.

O Sindeprof, que representa uma parte da sociedade civil em geral na capital rondoniense, considera o aumento da tarifa abusivo e gerador de impacto negativo na economia, que prejudicará ainda mais nos custos do orçamento dos cidadãos como um todo.

O aumento é uma vergonha e supera todos os principais índices que regulam a economia, considerando como referência, por exemplo, o da inflação, que deve fechar o ano de 2018 em torno de 4,5%.

Logo após a privatização da Ceron ao grupo Energisa, o reajuste sinaliza interesse privado e de alta lucratividade da concessionária de energia elétrica, sobrepondo os limites do bom senso e os critérios de bem-estar e equilíbrio econômico do povo de Rondônia.

O Sindicato dos Servidores Municipais de Porto Velho  cobrará as autoridades competentes e ao grupo Energisa um reposicionamento referente ao aumento tarifário abusivo proposto, pois não é justo termos hidrelétricas no Rio Madeira que produzam energia  para o Sul e Sudeste do Brasil e termos a tarifa de energia elétrica mais caras do País.